Foi uma das decisões mais difíceis que já tomei...e devido ao Noble Silence, nada de pedir opinião a ninguém, nem a você. Era eu, comigo mesma. Pensando e pensando por dias que já meditei outras vezes com sorriso no rosto. Que já senti sensações diversas e olhei pra minha respiração de outra forma. E aí pensei e pensei de novo se lhe contaria que estava indo embora, o quanto isso afetaria você. Mas pensei e pensei em você, te mandei as minhas melhores energias e criei coragem. Sinalzinho com a mão e lá fui eu. Sabia que você daria conta e persistiria até o final. Pelo pouco que a conheço, sei que essa é você. Na volta, no trem, continuei pensando e, quando cheguei, exclamei para os que não acreditaram que voltei sozinha: ela dá conta! ela é muito mais persistente do que eu, talvez mais taurina que eu, não desiste com tanta facilidade. Como a casa em Stanmore - em menos de quinze dias eu já estava pedindo reembolso e me mudando, e ela lá, paciente, persistente, renovou ainda a estada por mais semanas. E continuei com a mente ativa: será que aquilo era para mim? Será que ter ido tinha uma explicação? Tinha. Duas. Essas, eu conto ao vivo, no parque.
Filha Deve ter sido uma experiência incrível mesmo. Lendo o que você escreveu, me lembrei de uma das maiores meditações que fiz em minha vida,que acredite ou não, durou nove meses, e aconteceu durante sua gestação. Era minha primeira filha, uma experiência inexplicável, e nunca entrei tanto em contato comigo mesma como nessa época.Não havia um orientador para essas horas de aprofundamento,mas alguma força me orientava. Acordava introspectiva e dormia levitando. Vomitava meus medos, emagrecia minhas dúvidas,e transpirava responsabilidades. Ninguem me falou mais sobre DEUS do que aquela vida que pulsava no meu ventre...
Sei que não é a mesma coisa, mas a sua incrível experiência me trouxe a lembrança de um certo retiro que fiz em um certo mosteiro em Quitaúna, com meu pai. Algumas rezas, algumas falas e horas de meditação por alguns poucos dias. Não tenho dúvidas que me ajudou a me construir. Sinto tambem uma saudade meiga do meu velho com um casacão desajeitado e seu sorriso meigo. Está vendo? A meditação mexeu com você, certamente, e tambem com outras pessoas em uma reação em cadeia ... O relato é lindo e morro de inveja do mosteiro, da meditação, da juventude, da construção de gentes. Mais do que de inveja, no entanto, morro de saudades de você.
A Andréa me "mandou" ler essa sua experiência maravilhosa. Quase pude sentir o que você descrevia, de tão forte e profundo que foi. Isso é o que todos deveríamos desejar, do fundo de nossas almas, um verdadeiro Encontro! Me emocionei, e me sinto muito feliz por você. Sua viagem já valeu, e para sempre.
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Foi uma das decisões mais difíceis que já tomei...e devido ao Noble Silence, nada de pedir opinião a ninguém, nem a você. Era eu, comigo mesma. Pensando e pensando por dias que já meditei outras vezes com sorriso no rosto. Que já senti sensações diversas e olhei pra minha respiração de outra forma. E aí pensei e pensei de novo se lhe contaria que estava indo embora, o quanto isso afetaria você. Mas pensei e pensei em você, te mandei as minhas melhores energias e criei coragem. Sinalzinho com a mão e lá fui eu. Sabia que você daria conta e persistiria até o final. Pelo pouco que a conheço, sei que essa é você. Na volta, no trem, continuei pensando e, quando cheguei, exclamei para os que não acreditaram que voltei sozinha: ela dá conta! ela é muito mais persistente do que eu, talvez mais taurina que eu, não desiste com tanta facilidade. Como a casa em Stanmore - em menos de quinze dias eu já estava pedindo reembolso e me mudando, e ela lá, paciente, persistente, renovou ainda a estada por mais semanas. E continuei com a mente ativa: será que aquilo era para mim? Será que ter ido tinha uma explicação? Tinha. Duas. Essas, eu conto ao vivo, no parque.
ReplyDeleteQueria isso pra mim também...
ReplyDeleteParabéns Mari
vc tem muita sorte.
te amo e to com saudades.
Filha
ReplyDeleteDeve ter sido uma experiência incrível mesmo.
Lendo o que você escreveu, me lembrei de uma das maiores meditações que fiz em minha vida,que acredite ou não, durou nove meses, e aconteceu durante sua gestação.
Era minha primeira filha, uma experiência inexplicável, e nunca entrei tanto em contato comigo mesma como nessa época.Não havia um orientador para essas horas de aprofundamento,mas alguma força me orientava.
Acordava introspectiva e dormia levitando.
Vomitava meus medos, emagrecia minhas dúvidas,e transpirava responsabilidades.
Ninguem me falou mais sobre DEUS do que aquela vida que pulsava no meu ventre...
Sei que não é a mesma coisa, mas a sua incrível experiência me trouxe a lembrança de um certo retiro que fiz em um certo mosteiro em Quitaúna, com meu pai. Algumas rezas, algumas falas e horas de meditação por alguns poucos dias. Não tenho dúvidas que me ajudou a me construir. Sinto tambem uma saudade meiga do meu velho com um casacão desajeitado e seu sorriso meigo. Está vendo? A meditação mexeu com você, certamente, e tambem com outras pessoas em uma reação em cadeia ... O relato é lindo e morro de inveja do mosteiro, da meditação, da juventude, da construção de gentes. Mais do que de inveja, no entanto, morro de saudades de você.
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ReplyDeleteMari
ReplyDeleteA Andréa me "mandou" ler essa sua experiência maravilhosa. Quase pude sentir o que você descrevia, de tão forte e profundo que foi. Isso é o que todos deveríamos desejar, do fundo de nossas almas, um verdadeiro Encontro! Me emocionei, e me sinto muito feliz por você. Sua viagem já valeu, e para sempre.
Bjs
Cintia